Processos de desenvolvimento
A primeira etapa do processo de desenvolvimento dos vidros de resistência balística consiste em uma composição a fim de se obter uma formulação ou 'sanduíche' que atende a um 'nível balístico' ou classe de resistência balística' segundo uma determinada norma de referência.
Esta composição é submetida a ensaios balísticos realizados pelo Exército Brasileiro e/ou laboratórios Europeus exigidos pelos clientes. As composições recebem um certificado atestando a conformidade com os requisitos da norma utilizada.
Além dos requisitos de resistência balística, os vidros são submetidos, em laboratório, a ensaios de requisitos de durabilidade, como a resistência climática (ex. envelhecimento acelerado), avaliando, entre outros, a eficácia do processo de laminação.
A segunda etapa é o desenvolvimento da aplicação do conjunto 'kit' de vidros de acordo com o modelo do veículo, onde são considerados detalhes de instalação de cada um e espessura de vidro blindado. Cada modelo requer uma aplicação, onde cada vidro 'kit' possui um rol de requisitos.
Esta segunda etapa reproduz de forma fiel uma composição aprovada na 1ª etapa e deve atender a todos os requisitos, por exemplo, marcas e identificações, transmissão luminosa 'TL', abertura na pintura para facilitar a leitura de chassis, e sempre que factível, manter todas funcionalidades dos vidros originais, entre eles, antena, aquecimento, sensores, e finalmente atender requisitos adicionais como padrão de cores e opções de acabamentos. Finalizados os processos, o vidro cumprirá todas as funções de perfeito fechamento e vedação do habitáculo, mantendo a originalidade.
Somente após validados os protótipos da aplicação (após etapas 1 e 2) se inicia a produção para o mercado.